Abraji participa de evento da UNESCO pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

A Abraji participa esta semana, em Nova York, da celebração e dos debates em torno do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A data, 3 de Maio, foi criada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) há 30 anos, como marco do papel do jornalismo livre na construção das democracias. 

A secretária executiva da Abraji, Cristina Zahar, deu início à participação da entidade ao falar sobre o monitoramento da violência contra os jornalistas no Brasil em um dos eventos paralelos da UNESCO, na Universidade Columbia, em Nova York, nesta segunda-feira, 1.mai.2023. "O tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa revela muito sobre a importância da data: 'Construindo um futuro de direitos: a liberdade de expressão como vetor para os demais direitos humanos'. Sem ela, jornalistas e comunicadores não podem exercer bem seu papel de informar a sociedade", disse Cristina Zahar. É possível assistir aqui ao debate.

A jornalista foi convidada para a abertura oficial do evento nesta terça-feira, 2.mai.2023, na sede da ONU, e faz ainda outras duas palestras nos eventos paralelos da UNESCO, ao lado de profissionais e organizações de imprensa de todo o mundo. No dia 3.mai.2023, ela participa de um debate sobre maneiras de salvar o jornalismo, organizado pelo Center for Media Assistance (CIMA). Na quinta-feira, 4.mai.2023, Zahar se integra ao grupo que lança o relatório Sombra do Voces del Sur 2022, na sede da organização internacional Open Society Foundations. A Abraji é parceira do Voces no monitoramento de ataques à imprensa.

Veja (em inglês) toda a programação dos eventos da UNESCO e formas de acompanhar os debates on-line.

Também como forma de destacar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Abraji, em sua newsletter semanal, vai abordar a cada semana pontos importantes do relatório de monitoramento de ataques à imprensa no Brasil divulgado pela instituição em março passado.

Entre os temas que serão destacados, estão: regionalização dos ataques, tipos de agressão e agressores e quem são os principais alvos. É possível baixar o documento na íntegra aqui. Também disponível nas versões em inglês e espanhol.