- 01.06
- 2011
- 14:18
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Tim Lopes é lembrado 9 anos após sua morte
Na quinta-feira, 2 de junho, haverá homenagem para o repórter Arcanjo Antônio Lopes do Nascimento, o Tim Lopes. No início da noite de 2 de junho de 2002, ele foi sequestrado, torturado e morto enquanto fazia uma reportagem sobre prostituição de menores em baile funk na Vila Cruzeiro, zona norte do Rio. Lopes tinha 51 anos quando foi assassinado, e durante anos havia feito a cobertura jornalística dos morros do Rio de Janeiro.
Nove anos depois, familiares e amigos de Tim Lopes voltam ao Complexo do Alemão para relembrá-lo. A escola estadual que leva seu nome será ocupada por atividades culturais como peças teatrais, apresentações de poesia e ginástica rítmica.
Durante todo o dia haverá oficinas de cabeleireiro e manicure, atendimento de profissionais de saúde e cadastramento de jovens para vagas de telemarketing. Homenagens também serão prestadas em uma missa, às 12h, no Convento de Santo Antônio e em um culto, às 18h, no Johrei Center de Copacabana.
Veja a programação completa:
Colégio Estadual Tim Lopes, localizado no Complexo do Alemão.
(Estrada do Itararé, 690 – Ramos)
10h - Abertura - Momento de Oração - Presença do ator Milton Gonçalves
10h30 - Entrega do Retrato de Tim à direção do CE TIM LOPES.
Trabalho do artista plástico Vladimir Machado, presente dos amigos de Tim
11h às 15h - Festival de Talentos de Tim: desfile material reciclado com eletromusic; hiphop/jazz; humorismo; ginástica rítmica; poesia - Grupo OPA!; peça teatral “Quem é seu amigo” - Grupo de Teatro Talentos do Palco do CE Tim Lopes.
16h - Encerramento.
Durante todo o dia - Oficinas de cabeleireiro e manicure / Profissionais de saúde / Master Brasil, empresa com cadastramento de jovens para vagas detelemarketing.
E também:
12h - Missa no Convento de Santo Antônio (Largo da Carioca)
18h - Culto - Johrei Center de Copacaba (Rua Barata Ribeiro, 272)
A Abraji nasceu após o assassinato do repórter Tim Lopes. O caso mobilizou a imprensa brasileira em torno dos perigos enfrentados por jornalistas na cobertura de áreas de risco e inspirou as discussões sobre a prática do jornalismo no Brasil. O que começou com uma troca de e-mails entre um grupo de 45 jornalistas de várias redações do país para discutir o tema foi tomando corpo até a reunião na Universidade de São Paulo (USP), em dezembro de 2002, que deu início a formação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.