- 07.10
- 2008
- 23:54
- Maria Luiza Muniz
Semana anterior às eleições é marcada por violações contra liberdade de imprensa
A ação para impedir a circulação de jornais contendo denúncias a candidatos, como a que ocorreu com o "Extra" na Baixada Fluminense no dia 28 de setembro, e o atentado a um jornalista em Rondônia marcaram a semana que antecedeu as eleições municipais no país. A distribuição de jornais foi prejudicada, na última quinta feira, 2, na cidade de Seropédica (RJ), desta vez atingindo o "Foco Popular".
Três homens roubaram, à tarde, 10 mil exemplares do jornal, que reproduzia uma reportagem do "EXTRA" sobre suspeitas de irregularidades cometidas pelo deputado estadual Anabal Barbosa (PHS), um dos candidatos a prefeito da cidade, na região metropolitana do RJ.
Em Rondônia, o jornalista Rubens Coutinho, editor dos sites “Tudo Rondônia” e “Rondônia jurídico”, sofreu na madrugada de domingo para segunda, 29, um atentado provocado pela explosão de uma bomba caseira confeccionada com a utilização de um botijão de gás, pólvora presa com parafusos e um detonador.
“De repente houve uma grande explosão e a luz da casa foi cortada, ainda não se sabe se em função da explosão ou se foi obra dos bandidos que colocaram e detonaram a bomba encostada ao muro da casa. O barulho foi acompanhado de um clarão, de muita fumaça e de muita poeira. Os estilhaços destruíram os vidros das janelas”, contou Coutinho, detalhando o atentado. A explosão não feriu ninguém.
Segundo nota publicada no site “Tudo Rondonia”, técnicos do Instituto de Criminalística e agentes da Polícia Civil estiveram no local recolhendo fragmentos da bomba. O site informa que uma fita de vídeo poderá levar à identificação dos responsáveis pelo atentado. O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Paulo Paiva, da 7ª DP de Porto Velho. O laudo deve sair em até dez dias.
O jornalista relaciona os motivos do atentado à veiculação de notícias contra políticos da região. Coutinho atribui a uma linha jornalística crítica em relação às autoridades, os mais de 30 processos judiciais movidos contra ele por políticos que ocupam ou já ocuparam cargos no Legislativo e Executivo regional. O jornalista defende-se garantindo que o site “Tudo Rondônia” “tem uma linha independente, não apoiando nem se atrelando a qualquer grupo ou facção”.
“Justiça eleitoral não tem sido ágil para julgar casos”, diz procurador
Três homens roubaram, à tarde, 10 mil exemplares do jornal, que reproduzia uma reportagem do "EXTRA" sobre suspeitas de irregularidades cometidas pelo deputado estadual Anabal Barbosa (PHS), um dos candidatos a prefeito da cidade, na região metropolitana do RJ.
Em Rondônia, o jornalista Rubens Coutinho, editor dos sites “Tudo Rondônia” e “Rondônia jurídico”, sofreu na madrugada de domingo para segunda, 29, um atentado provocado pela explosão de uma bomba caseira confeccionada com a utilização de um botijão de gás, pólvora presa com parafusos e um detonador.
“De repente houve uma grande explosão e a luz da casa foi cortada, ainda não se sabe se em função da explosão ou se foi obra dos bandidos que colocaram e detonaram a bomba encostada ao muro da casa. O barulho foi acompanhado de um clarão, de muita fumaça e de muita poeira. Os estilhaços destruíram os vidros das janelas”, contou Coutinho, detalhando o atentado. A explosão não feriu ninguém.
Segundo nota publicada no site “Tudo Rondonia”, técnicos do Instituto de Criminalística e agentes da Polícia Civil estiveram no local recolhendo fragmentos da bomba. O site informa que uma fita de vídeo poderá levar à identificação dos responsáveis pelo atentado. O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Paulo Paiva, da 7ª DP de Porto Velho. O laudo deve sair em até dez dias.
O jornalista relaciona os motivos do atentado à veiculação de notícias contra políticos da região. Coutinho atribui a uma linha jornalística crítica em relação às autoridades, os mais de 30 processos judiciais movidos contra ele por políticos que ocupam ou já ocuparam cargos no Legislativo e Executivo regional. O jornalista defende-se garantindo que o site “Tudo Rondônia” “tem uma linha independente, não apoiando nem se atrelando a qualquer grupo ou facção”.
“Justiça eleitoral não tem sido ágil para julgar casos”, diz procurador