- 13.08
- 2006
- 18:20
- Belisa Figueiró
Repórter de TV é libertado pelo PCC após 40 horas de seqüestro
O repórter Guilherme Portanova, da TV Globo, foi libertado à 1h desta segunda-feira (14/ago), depois de ser seqüestrado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), junto com o auxiliar técnico Alexandre Calado, na manhã de sábado (12/ago). O assistente foi libertado na mesma noite, mas o jornalista permaneceu no cativeiro por mais de 24 horas. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo divulgou nota classificando o incidente como intolerável.
Os profissionais foram capturados quando tomavam café numa padaria próxima à emissora, pela manhã. Foram abordados por dois homens armados que os obrigaram a entrar num carro roubado dias antes. Uma motocicleta e segundo automóvel foram utilizados no seqüestro. O repórter e o assistente foram encapuzados e permaneceram juntos por cerca de 15 horas, antes de serem enviados a locais diferentes.
O assistente foi liberado no final da noite de sábado, perto da sede da TV Globo. Ele levava consigo um DVD com três minutos de duração. Os seqüestradores condicionaram a libertação do repórter à exibição do vídeo. O manifesto do grupo reivindicava melhores condições carcerárias e o afrouxamento do severo regime prisional em que são mantidos os líderes do PCC. À meia-noite, após consultar entidades especializadas, a Globo decidiu divulgar o vídeo. Pela manhã, divulgou nota justificando sua decisão.
Portanova foi deixado no bairro do Morumbi, na zona sul da cidade, na madrugada de segunda-feira. Segundo jornalistas da emissora, ele passa bem e não foi agredido. Depois de passar horas dentro de um carro, apenas sente muitas dores nas costas.
Em entrevista exibida na TV Globo, o assistente Calado afirmou que ele e o repórter foram capturados sem nenhum motivo particular além do vínculo funcional com a emissora, a maior do Brasil. Desde sábado, todas as equipes de reportagem da emissora na cidade de São Paulo têm saído a campo acompanhadas de seguranças.
LEIA MAIS: A nota da TV Globo e a nota da Abraji sobre o seqüestro.
Os profissionais foram capturados quando tomavam café numa padaria próxima à emissora, pela manhã. Foram abordados por dois homens armados que os obrigaram a entrar num carro roubado dias antes. Uma motocicleta e segundo automóvel foram utilizados no seqüestro. O repórter e o assistente foram encapuzados e permaneceram juntos por cerca de 15 horas, antes de serem enviados a locais diferentes.
O assistente foi liberado no final da noite de sábado, perto da sede da TV Globo. Ele levava consigo um DVD com três minutos de duração. Os seqüestradores condicionaram a libertação do repórter à exibição do vídeo. O manifesto do grupo reivindicava melhores condições carcerárias e o afrouxamento do severo regime prisional em que são mantidos os líderes do PCC. À meia-noite, após consultar entidades especializadas, a Globo decidiu divulgar o vídeo. Pela manhã, divulgou nota justificando sua decisão.
Portanova foi deixado no bairro do Morumbi, na zona sul da cidade, na madrugada de segunda-feira. Segundo jornalistas da emissora, ele passa bem e não foi agredido. Depois de passar horas dentro de um carro, apenas sente muitas dores nas costas.
Em entrevista exibida na TV Globo, o assistente Calado afirmou que ele e o repórter foram capturados sem nenhum motivo particular além do vínculo funcional com a emissora, a maior do Brasil. Desde sábado, todas as equipes de reportagem da emissora na cidade de São Paulo têm saído a campo acompanhadas de seguranças.
LEIA MAIS: A nota da TV Globo e a nota da Abraji sobre o seqüestro.