• 16.12
  • 2010
  • 09:43
  • CPJ

Mortes de jornalistas caem em 2010, mas número ainda é alto; Paquistão é país mais perigoso

Pelo menos oito jornalistas foram mortos no Paquistão em 2010 por motivos relacionados ao seu trabalho. A marca coloca o país no topo do ranking elaborado anualmente pelo Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), que contabilizou 42 mortes neste ano. Iraque, México e Honduras também registraram um alto índice de homicídios.

O número foi substancialmente menor do que o registrado no ano passado: em 2009, 72 jornalistas morreram em serviço, 33 deles durante protestos violentos no sul das Filipinas. Mas a marca de 2010 pode subir, já que o comitê investiga se a morte de outros 28 profissionais está relacionada ao seu trabalho como jornalista.

No México, onde a animosidade crescente marca a relação entre a imprensa e grupos criminosos, o comitê confirmou três mortes relacionadas ao trabalho jornalístico. Outros sete casos estão sendo averiguados.

Do total de repórteres mortos, 90% trabalhavam para veículos locais e cobriam assuntos relacionados à comunidade a que pertenciam.

No Brasil, foi confirmado que o assassinato do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, do Rio Grande do Norte, está relacionado à cobertura do tráfico de drogas no Estado.

Assinatura Abraji