- 21.01
- 2005
- 20:06
- MarceloSoares
Lúcio Flávio Pinto é agredido por empresário de jornal em Belém
O repórter Lúcio Flávio Pinto, que cobre a Amazônia desde os anos 70, foi agredido nesta sexta-feira (21.jan) por Ronaldo Maiorana, diretor do jornal O Liberal, de Belém (PA). A agressão ocorreu em um restaurante, onde almoçavam outras 80 pessoas. Maiorana estava acompanhado de dois seguranças. Três dias antes, Lúcio Flávio havia publicado um artigo com críticas ácidas ao grupo empresarial de Maiorana em seu boletim "Jornal Pessoal". Após a agressão, Pinto prestou queixa à polícia local. Apresentava diversas escoriações pelo corpo.
O empresário não estava disponível para entrevista na noite de sexta, mas funcionários do jornal e da TV Liberal confirmaram o incidente.
O artigo "O Rei da Quitanda", que contém as críticas ao empresário, descreve o Pará como um lugar "destituído de informação, de opinião e de posição", classifica o grupo O Liberal, da família Maiorana, como "mais poderoso do que o Estado no qual atua" e acusa Rômulo Maiorana Jr., presidente do grupo, de não ter "a mais remota das intimidades com as artes e ofícios do jornalismo". O grupo possui jornais, emissoras de rádio, a retransmissora local da Rede Globo e um provedor de internet.
A agressão ocorreu no restaurante Parque da Residência, em Belém, onde Lúcio Flávio almoça com amigos toda sexta-feira. Maiorana teria sentado em uma mesa logo atrás dele. Sem fazer referência ao artigo, aproximou-se do repórter e deu-lhe um murro. Lúcio Flávio diz que foi pego pelo colarinho, jogado no chão e chutado por Mairana e pelos seguranças, repetidas vezes, quando tentava levantar. Segundo Lúcio Flávio, os seguranças de Maiorana são policiais militares contratados para prestar serviço de segurança particular.
Segundo Lúcio Flávio, o empresário ameaçou matá-lo para que ele não escrevesse mais sobre seus negócios. "Se eu não matá-lo agora, mato depois", disse Maiorana, segundo o repórter. Havia cerca de 80 pessoas no restaurante no momento da agressão. Quando a polícia chegou, 20 minutos depois, Maiorana e seus seguranças haviam deixado o local.
Lúcio Flávio passou a tarde na delegacia local, prestando queixa contra Maiorana por agressão. A pena para esse tipo de crime, segundo o delegado local informou ao jornal "Diário do Pará", não passa de multa e prestação de serviços comunitários.
O empresário não estava disponível para entrevista na noite de sexta, mas funcionários do jornal e da TV Liberal confirmaram o incidente.
O artigo "O Rei da Quitanda", que contém as críticas ao empresário, descreve o Pará como um lugar "destituído de informação, de opinião e de posição", classifica o grupo O Liberal, da família Maiorana, como "mais poderoso do que o Estado no qual atua" e acusa Rômulo Maiorana Jr., presidente do grupo, de não ter "a mais remota das intimidades com as artes e ofícios do jornalismo". O grupo possui jornais, emissoras de rádio, a retransmissora local da Rede Globo e um provedor de internet.
A agressão ocorreu no restaurante Parque da Residência, em Belém, onde Lúcio Flávio almoça com amigos toda sexta-feira. Maiorana teria sentado em uma mesa logo atrás dele. Sem fazer referência ao artigo, aproximou-se do repórter e deu-lhe um murro. Lúcio Flávio diz que foi pego pelo colarinho, jogado no chão e chutado por Mairana e pelos seguranças, repetidas vezes, quando tentava levantar. Segundo Lúcio Flávio, os seguranças de Maiorana são policiais militares contratados para prestar serviço de segurança particular.
Segundo Lúcio Flávio, o empresário ameaçou matá-lo para que ele não escrevesse mais sobre seus negócios. "Se eu não matá-lo agora, mato depois", disse Maiorana, segundo o repórter. Havia cerca de 80 pessoas no restaurante no momento da agressão. Quando a polícia chegou, 20 minutos depois, Maiorana e seus seguranças haviam deixado o local.
Lúcio Flávio passou a tarde na delegacia local, prestando queixa contra Maiorana por agressão. A pena para esse tipo de crime, segundo o delegado local informou ao jornal "Diário do Pará", não passa de multa e prestação de serviços comunitários.