• 09.05
  • 2007
  • 17:53
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Leia textos de Paulo Totti para oficina sobre texto jornalístico

O jornalista Paulo Totti, repórter especial do Valor Econômico, participará do 2º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Abraji, na oficina Como construir o texto jornalístico. A idéia da palestra é ensinar técnicas de apuração e texto em reportagem.

 

É indicado que os inscritos nessa mesa leiam algumas reportagens do jornalista, para estarem familiarizados com alguns exemplos práticos que ele deve dar. Nos arquivos abaixo, há matérias de uma série de reportagens dele sobre a China e de outra sobre agricultura familiar, ambas publicadas no Valor Econômico.

 

Paulo Totti, 69 anos, gaúcho de Veranópolis, iniciou na profissão aos 14 anos, como redator de notícias da Rádio Municipal de Passo Fundo (RS). Aos 19 anos, estudante de Direito, foi eleito vice-presidente da UNE e transferiu-se para o Rio, onde começou a carreira de repórter na Última Hora de Samuel Wainer. Do Rio transferiu-se para a Última Hora de Porto Alegre (RS). 

 

Quando do golpe militar de 1964, era secretário de redação da UH gaúcha, de onde foi demitido e teve de passar alguns meses na clandestinidade. Trabalhou a seguir  como redator na agência de propaganda  MPM e na Rádio Guaíba de Porto Alegre. Em 1968, participou da equipe de Mino Carta que fundou a Veja. Foi chefe da sucursal da Editora Abril em Porto Alegre até 1973, quando se transferiu para a editoria de Brasil na redação de Veja em São Paulo. Ainda em Porto Alegre, antes da transferência para São Paulo,  foi preso por atividade subversiva. Com a saída de Mino Carta da Veja, em 1976, pediu demissão da Abril e foi trabalhar no Globo do Rio, onde foi editor de Política e Nacional.

 

Em 1978, assumiu a direção da sucursal da Gazeta Mercantil, no Rio, onde trabalhou 10 anos, até ser transferido para Buenos Aires, como correspondente da GM na América Latina. Cobriu a guerra das Malvinas em 1982 e a criação do Mercosul, em 1990. Em 1992, foi enviado pela Gazeta para Washington, onde permaneceu dois anos e meio. Cobriu na época a renegociação da dívida brasileira.

 

Em 1995, voltou ao Brasil e após breve passagem pela redação da GM em São Paulo, foi para o Jornal do Brasil, no Rio, como editor-executivo. Saiu do JB em 1998 e,no ano seguinte, voltou à GM, desta vez como correspondente na Cidade do México. Em 2000, em São Paulo, assumiu a edição da primeira página da Gazeta Mercantil, de onde foi afastado em 2002 em meio a uma crise por atrasos de salários. Em 2003, foi trabalhar como assessor de imprensa da presidência do BNDES no Rio.

 

Em 2006, saiu do BNDES e é hoje repórter especial do Valor Econômico, em São Paulo.  No Valor participou da cobertura das eleições presidenciais, viajou para  Uruguai, China e Venezuela, e, no Brasil, tem  realizado reportagens sobre assuntos nacionais, entre as quais destaca uma série sobre a agriculura familiar. Na infância foi católico; na juventude, comunista. Hoje é ateu e sem filiação partidária.

 

Clique aqui para ver a grade completa de programação e se inscrever. O custo para o profissional sócio da Abraji (em dia com a anuidade) será de R$ 80,00 e para profissional não sócio, R$ 200,00. Estudantes sócios (também em dia) pagarão R$ 40,00 e não sócios, R$ 110,00. A inscrição no congresso valerá como uma anuidade da Abraji para os não sócios – ou seja, ao se inscrever no evento, o profissional ou estudante já se tornam sócios automaticamente.

Assinatura Abraji