• 22.01
  • 2007
  • 08:14
  • IPYS

IPYS recebe inscrições para prêmio até 15/3

O Instituto Prensa y Sociedad (IPYS) e a Transparência Internacional para a América Latina e o Caribe (TILAC) lançaram a 5ª edição do mais importante prêmio regional exclusivamente destinado à promoção e ao incentivo do jornalismo investigativo, o qual — com a ajuda do Open Society Institute — concede US$ 25 mil para a melhor reportagem investigativa sobre corrupção publicada em algum veículo de comunicação latino-americano. Outros dois prêmios de US$ 5 mil são destinados a trabalhos com méritos especiais. Poderão concorrer as matérias publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2006.
 
O prêmio busca um melhor conhecimento dos processos de corrupção nos países latino-americanos, onde os índices de práticas desonestas no Estado e setor privado são muito altos, de acordo com os estudos da Transparência Internacional e outras instituições.
 
Os interessados em concorrer ao prêmio devem enviar as reportagens até 15 de março de 2007. Em junho haverá a reunião dos jurados. Os formulários estão disponíveis nos sites da Transparência Internacional (www.transparency.org/tilac) e do IPYS (www.ipys.org/premio2.shtml).
 
O prêmio conta com cinco jurados, todos eles jornalistas renomados: Tina Rosenberg, ganhadora do Prêmio Pulitzer e editorialista do The New York Times; Michael Reid, editor nas Américas da revista The Economist; Marcelo Beraba, ombudsman da Folha de S. Paulo; Gustavo Gorriti, presidente do IPYS; e o co-ganhador do Pulitzer, Gerardo Reyes, do jornal El Nuevo Herald, de Miami.
 
Para se inscrever, acesse: www.ipys.org/inscri_premio.shtml

Os trabalhos poderão ser enviados pelo correio ou por e-mail:

Correio:
Prêmio Latino-americano IPYS/TILAC
Instituto Prensa y Sociedad
Sucre 317 Barranco
Lima 4, Perú
 
E-mail:
[email protected] (como arquivo pdf ou em word)

Dúvidas serão esclarecidas pelo e-mail: [email protected]

Em junho de 2006, uma série de reportagens sobre a investigação oficial do assassinato do fiscal eleitoral Danilo Anderson, que deveria ter acusado os responsáveis pelo golpe de Estado contra o presidente venezuelano Hugo Chávez, ganhou os US$ 25 mil na 4ª edição do prêmio. Tamoa Calzadilla e Laura Weffer, dos jornais Últimas Notícias e O Nacional, respectivamente, foram as ganhadoras. Tamoa revelou o lado desconhecido da conduta do fiscal Anderson com base nas testemunhas que foram ignoradas no processo. Laura encontrou informações inquestionáveis sobre a falta de idoneidade da principal testemunha da fiscalização, que acusava os supostos participantes de uma conspiração política para assassinar Anderson.

Os prêmios de US$ 5 mil foram concedidos pelos jurados a outras duas reportagens investigativas. A primeira é a do México, na qual Jorge Morales e Sergio Fimbres, do jornal El Imparcial, publicaram testemunhos e documentos que provaram a auto-concessão de um empréstimo de  US$ 30 mil dos deputados do Congresso de Sonora, cuja dívida seria repassada para os cofres públicos do Estado. A segunda reportagem vencedora foi da Costa Rica, realizada por Giannina Segnini, Ernesto Rivera e Mauricio Herrera, do jornal La Nación. Eles mostraram o pagamento de comissões ao prefeito de San José, realizadas pela empresa canadense EBI e que tentava comandar a operação de saneamento da cidade.

Assinatura Abraji