• 12.08
  • 2011
  • 07:21
  • Redacao

Investigação agora será sigilosa

Publicado em 12 de agosto de 2011 em A Gazeta

As investigações da morte do jornalista Auro Ida, 53, passam a correr em segredo de Justiça por determinação da juíza em substituição da 12ª Vara Criminal da Capital, Mônica Perri.

Com a decisão, o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio Garcia de Matos, não pode divulgar o andamento dos trabalhos realizados.

O delegado explica que a medida permitirá maior tranquilidade para o andamento das investigações para que a conclusão ocorra de forma verdadeira e correta. Ele comenta que informações equivocadas divulgadas na imprensa e opiniões terminam por atrapalhar o serviço da Justiça, mas destaca que respeita e entende como importante o papel do jornalista. "Estamos fazendo um trabalho coerente com a realidade".

Auro foi assassinado com 6 tiros no dia 21 de julho, quando deixava a namorada em casa no bairro Jardim Fortaleza. A polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Até o momento 3 pessoas foram detidas e uma arma apreendida. O laudo de balística da pistola 380, pertencente a um criminoso do bairro, deu negativo no confronto com os projéteis retirados do corpo do jornalista.

Esta semana, a Assembleia Legislativa convocou o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, e o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio Carlos Garcia de Mattos, para prestarem esclarecimentos sobre o crime.

O requerimento original convocava somente o delegado, mas os deputados entenderam como necessária a presença do
secretário.

Com a decisão judicial, a reunião não deve acontecer, sob risco dos convocados responderem judicialmente pelo descumprimento da determinação da magistrada.

Assinatura Abraji