International News Safety Institute supera marca de mil jornalistas em treinamentos de segurança pelo mundo

O International News Safety Institute (INSI) anunciou que, em quatro anos, já ministrou 50 cursos de segurança para mais de mil jornalistas e outros profissionais da mídia, em 18 países.

Alguns desses cursos foram oferecidos em áreas consideradas de alto risco para a atividade jornalística, como Iraque (onde mais de 250 profissionais da mídia já morreram desde 2003), Paquistão, Palestina, Afeganistão, Haiti e Ruanda.

Ao todo, 330 jornalistas já passaram por treinamentos do INSI na África, 257 nas Américas, 216 no Oriente Médio e 46 na Europa. Os últimos cursos foram ministrados em dezembro passado no Iraque, no Congo e no Haiti.

No Brasil, 150 jornalistas foram treinados pelo INSI em seis cursos nos anos de 2006 e 2007. Coordenados pelo jornalista Marcelo Moreira, da TV Globo, os treinamentos ministrados no Rio de Janeiro tiveram o apoio dos sindicatos locais das empresas  e proprietários de jornais e revistas, dos jornalistas profissionais e das empresas de radiodifusão. Em São Paulo, os cursos, também sob a coordenação de Moreira, foram realizados em parceria com a Abraji e o sindicato das empresas de radiodifusão.

Atualmente o INSI tem dois conselheiros no país, os jornalistas Marcelo Moreira e Rosental Calmon Alves (Knight Center).

Em seus treinamentos, o INSI busca apresentar o efeito das munições, primeiros socorros, dicas de saúde e como se proteger em meio a um conflito armado. O público-alvo são jornalistas responsáveis pela cobertura de guerras e outros conflitos (em favelas, por exemplo), desastres naturais, corrupção e epidemias.

“Toda vez que um jornalista é morto, uma porta se fecha para o fluxo da informação, do qual dependem todas as sociedades livres e suas economias”, afirma o diretor do INSI, Rodney Pinder, sobre a importância dos cursos e das parcerias estabelecidas em diversos países.

O INSI é a única instituição no mundo dedicada inteiramente à segurança do profissional da mídia e depende de contribuições por parte de seus parceiros para a manutenção de suas atividades.

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