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INSI: Brasil é o oitavo país mais perigoso para jornalistas
Atualizado em 13/01/2012, às 18h09, corrigindo posição do Brasil no ranking. Ao contrário do divulgado anteriormente, o país é o oitavo (não o sétimo) mais perigoso.
Relatório do INSI (International News Safety Institute) divulgado nesta quarta-feira (11) diz que o Brasil é o oitavo país mais perigoso para jornalistas. Foram 5 mortes em 2011, dentre as 124 contabilizadas durante o ano em 40 países.
A SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) contabilizou apenas 4 mortes no Brasil durante o mesmo período - o que não livrou o país de figurar como terceiro país mais perigoso para jornalistas na América Latina, atrás apenas de México (onde o narcotráfico é responsável pela maioria dos assassinatos) e de Honduras. O levantamento da SIP não levou em conta a morte de Gelson Domingos, cinegrafista da Rede Bandeirantes morto em novembro de 2011.
Outros países
No topo da lista com mais mortes, estão Paquistão, México e Irã, com 11 ocorrências cada. A Líbia, que vive período turbulento com a revolta que levou à deposição do ditador Muamar Kadhafi, compõe o quarto lugar, com 10 mortes.
A Primavera Árabe, aliás, foi apontada como o motivo principal para o aumento de mortes e atentados. "Um grupo relativamente pequeno, mas corajoso de repórteres estrangeiros e locais, pagaram o preço derradeiro pelo nascimento da liberdade de milhões", declarou Rodney Pinder, diretor do INSI. Para ele, "o número de mortes nos lembra dos grandes riscos que tantos jornalistas correm enquanto tentam jogar luz sobre a verdade nos lugares mais obscuros de nosso mundo".