- 30.11
- 2010
- 17:08
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Fundação Konrad-Adenauer lança manual de jornalismo investigativo para repórteres africanos
A Fundação Konrad-Adenauer acaba de lançar um manual de jornalismo investigativo voltado para profissionais africanos. Dividido em oito capítulos, o material oferece fundamentos e ferramentas para o exercício da profissão principalmente naquele continente.
O manual traz definições sobre jornalismo investigativo e fala de suas origens. Segundo o texto, a consagração do conceito se deu com a publicidade mundial dada ao caso Watergate. A investigação feita pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein na década de 1970 culminou na queda do presidente norte-americano Richard Nixon.
O guia tenta combater alguns mitos sobre a prática, propõe exercícios e traz estudos de caso sobre jornalismo investigativo africano. Lista organização e disciplina como algumas das características que um bom repórter deve ter. “As reportagens de investigação levam tempo e, por causa dos riscos legais que muitas vezes implicam, devem ser verificadas até o último pormenor. Temos, portanto, que ser planejadores cuidadosos para fazermos o melhor uso do nosso tempo, e obsessivos em relação à verificação e re-verificação de tudo aquilo que descobrimos, certificando-nos de que a nossa matéria é coerente".
Noções básicas sobre números e estatísticas e de RAC (Reportagem com Auxílio do Computador) também são oferecidas aos repórteres. O último capítulo é dedicado aos apectos legais e deontológicos da investigação jornalística.
Clique aqui para baixar o manual de jornalismo investigativo da Fundação Konrad-Adenauer