- 19.06
- 2008
- 12:46
- Abraji
EUA tornaram sigilosos 233,6 mil documentos em 2007, de acordo com relatório do ISSO
Os Estados Unidos tornaram sigilosos 233,6 mil documentos federais em 2007, segundo o relatório do Information Security Oversight Office (ISOO) divulgado no último dia 19 de junho naquele país. Ligado diretamente à presidência dos EUA, o órgão é encarregado de supervisionar o programa de classificação de documentos de acordo com a política definida pelo Conselho de Segurança Nacional americano.
A quantidade de documentos classificados é praticamente estável em relação a dos anos anteriores (1% maior do que em 2006) e reflete a política americana de menor transparência adotada depois dos ataques do 11 de Setembro.
No mesmo período, o número de arquivos que deixaram de ser sigilosos caiu. No ano passado, 37,2 milhões de páginas de documentos históricos foram liberados ao público (queda de 1% em relação a 2006).
Em 2007, o país gastou US$ 9,91 bilhões com o sistema de classificação e segurança física dos documentos. Nesse ano, 4,1 mil pessoas trabalharam na função de ler, analisar e classificar documentos federais, um aumento de 2% sobre 2006. Esses funcionários são chamados de OCA (Original Classification Authorities) e são eles que dizem se determinado documento é ultra-secreto, secreto ou confidencial.
No Brasil, não existe esse tipo de estatística nem uma política clara sobre classificação de documentos públicos.
Clique aqui e veja a íntegra do relatório anual do ISOO