- 29.08
- 2008
- 18:40
- Abraji
Erro em declaração de bens cria falsos milionários entre candidatos
Candidatos a prefeito figuram por engano entre os mais ricos a disputar as próximas eleições municipais, segundo o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral. O equívoco foi causado por erros na hora de digitar o valor dos bens no programa eletrônico do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No site de divulgação de candidaturas do tribunal, que disponibiliza dados de cerca de 14 mil candidatos a prefeito, é possível ver carros valendo dezenas de milhões, quando o valor real não chega a R$ 100 mil.
Três zeros a mais em dois dos cinco bens declarados renderam a João Batista Pereira Bugno, candidato do PPS à prefeitura de Clevelândia (PR), um patrimônio de mais de R$ 177 milhões, pelo site do TSE. De fato, não chega a R$ 1 milhão. Segundo o contador da campanha, Marcos Carneiro, os zeros dos centavos colocados automaticamente pelo programa da Justiça Eleitoral geraram confusão na hora de declarar.
“Estou milionário e nem sabia”, disse aos risos o candidato a prefeito do PMDB, em Porto Lucena (RS), Leo Miguel Weschenfelder. Com uma casa de alvenaria, um terreno urbano e um veículo ano 2005, o patrimônio dele ultrapassava R$ 45 milhões. Apenas o carro valia R$ 45 milhões, de acordo com o site do tribunal. O valor real do veículo, no entanto, é de R$ 45 mil, segundo Weschenfelder.
“Quem dera. Pode cortar uns dois zeros aí”, foi a reação de Antônio Bellard, candidato a prefeito em Salinópolis (PA) pelo PR, ao ser informado de que seu patrimônio estava avaliado em mais de R$ 80 milhões. O erro ocorreu na declaração de uma quadra que de R$ 800 mil, segundo Bellard, passou a valer R$ 80 milhões, no site do tribunal.
O TSE, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que a responsabilidade pelas informações declaradas é dos candidatos e que eles devem conferi-las antes de registrá-las. Ainda de acordo com o tribunal, os erros de digitação não devem causar grandes problemas aos candidatos, pois são de fácil verificação.
Os políticos com o valor do patrimônio declarado errado afirmaram à Abraji que vão corrigir os dados junto à Justiça Eleitoral.
No site de divulgação de candidaturas do tribunal, que disponibiliza dados de cerca de 14 mil candidatos a prefeito, é possível ver carros valendo dezenas de milhões, quando o valor real não chega a R$ 100 mil.
Três zeros a mais em dois dos cinco bens declarados renderam a João Batista Pereira Bugno, candidato do PPS à prefeitura de Clevelândia (PR), um patrimônio de mais de R$ 177 milhões, pelo site do TSE. De fato, não chega a R$ 1 milhão. Segundo o contador da campanha, Marcos Carneiro, os zeros dos centavos colocados automaticamente pelo programa da Justiça Eleitoral geraram confusão na hora de declarar.
“Estou milionário e nem sabia”, disse aos risos o candidato a prefeito do PMDB, em Porto Lucena (RS), Leo Miguel Weschenfelder. Com uma casa de alvenaria, um terreno urbano e um veículo ano 2005, o patrimônio dele ultrapassava R$ 45 milhões. Apenas o carro valia R$ 45 milhões, de acordo com o site do tribunal. O valor real do veículo, no entanto, é de R$ 45 mil, segundo Weschenfelder.
“Quem dera. Pode cortar uns dois zeros aí”, foi a reação de Antônio Bellard, candidato a prefeito em Salinópolis (PA) pelo PR, ao ser informado de que seu patrimônio estava avaliado em mais de R$ 80 milhões. O erro ocorreu na declaração de uma quadra que de R$ 800 mil, segundo Bellard, passou a valer R$ 80 milhões, no site do tribunal.
O TSE, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que a responsabilidade pelas informações declaradas é dos candidatos e que eles devem conferi-las antes de registrá-las. Ainda de acordo com o tribunal, os erros de digitação não devem causar grandes problemas aos candidatos, pois são de fácil verificação.
Os políticos com o valor do patrimônio declarado errado afirmaram à Abraji que vão corrigir os dados junto à Justiça Eleitoral.