• 02.04
  • 2013
  • 08:46
  • Patricia Belo

Equipe que investiga o caso do repórter Rodrigo Neto retorna para BH

Publicado em 2 de abril de 2013 no G1

A equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DIHPP) de Belo Horizonte (MG), enviada para apurar a execução do jornalista Rodrigo Neto, morto no dia 8 de março com três tiros no bairro Canaã, em Ipatinga, cidade do Leste de Minas Gerais, concluiu a primeira fase das investigações sobre o homicídio, e retomou para a capital mineira na tarde desta segunda-feira (1).

De acordo com o delegado Wagner Pinto, após a conclusão da primeira fase dos trabalhos não é mais necessário a permanência da equipe no Vale do Aço.

“Chegamos e fizemos as primeira apurações do caso. Ouvimos depoimentos, corremos atrás de provas e fatos que podem ter relação com o crime. A partir daí, as linhas investigativas que estamos levando não exigem a permanência da equipe da Polícia Civil na região. Se necessário, retornamos”, conta.

Motivo

As linhas investigativas da execução seguem em segredo de justiça, mas em entrevista coletiva, ocorrida no dia 19 de março, a equipe da Polícia Civil não descarta a possibilidade da motivação do crime estar ligado ao exercício da sua profissão.

Rodrigo Neto atuava como repórter investigativo em vários casos na área criminal, em especial naqueles cuja suspeita de autoria recaíam sobre policiais. Ele cobrava também insistentemente respostas para os casos não apurados.

Visita

Onze dias após o a morte de Rodrigo, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, esteve em Ipatinga para participar de audiência pública sobre o caso. Na oportunidade, ela disse que iria acionar Ministério da Justiça, em Brasília, para dar apoio às investigações do caso, incluindo o auxílio da Polícia Federal.

Assinatura Abraji