- 15.01
- 2025
- 10:00
- Abraji
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Desafios do Jornalismo em 2025: a cobertura de desastres climáticos
Desastre climático no Rio Grande do Sul, incêndios e secas: 2024 ficou marcado por vários eventos extremos e como o ano mais quente já registrado na história. O aquecimento global está aumentando; e a pauta climática continuará se impondo em 2025, também impulsionada pela COP 30, em Belém. Sendo assim, serão necessários "novos jornalismos", segundo Eloisa Beling, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em texto para o especial "Jornalismo no Brasil em 2025". Há nove anos, o projeto realizado pelo Farol Jornalismo com a Abraji apresenta, em 10 artigos, as projeções para o jornalismo.
O artigo destacou que será necessário, além de reportar números, aperfeiçoar enquadramentos. Para a pesquisadora, é fundamental um aprofundamento dos acontecimentos, relacionando causas e consequências dos efeitos climáticos. Além disso, ressalta que a questão climática está conectada com economia, política, cultura e relações sociais.
A cobertura de desastres climáticos exigirá que o jornalismo, em suas diferentes áreas, reveja suas prioridades e formas de atuação. "É preciso preparar os profissionais para trabalharem com segurança em meio às catástrofes, incluindo aspectos de saúde mental”, aponta Beling. Ela completa destacando que é necessário também acompanhar a longo prazo os desastres climáticos. “Não é possível que um desastre seja esquecido ou preterido quando eclode outro [...] A lógica jornalística centrada no factual ajuda a silenciar os afetados, sobretudo aqueles mais vulnerabilizados.”
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