Congresso da Abraji terá nove palestrantes internacionais, de seis países

O 2º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Abraji nos dias 17, 18 e 19 de maio, trará nove palestrantes internacionais, de seis países. Na noite de sexta-feira, o painel Jornalismo Investigativo - O que se faz no mundo reunirá Steve Doig, professor da Universidade do Arizona, ligado ao Investigative Reporters and Editors (IRE) e vencedor de um Prêmio Pulitzer, Sheila Coronel, fundadora do Philippine Center for Investigative Journalism (PCIJ) e professora da Columbia University (Estados Unidos), Gavin Fadyen, diretor do Centre for Investigative Journalism, da City University, de Londres (Inglaterra), e Rosental Calmon Alves, diretor do Knight Center para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas (Estados Unidos).

No sábado, Sheila e MacFAdyen estarão na mesa Investigando corrupção – Perspectiva internacional e Doig dará um curso avançado de RAC (Reportagem com auxílio do computador).

Rosental também participará de um seminário, no sábado, com Sant’Anna, Elisabeth Saad, professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), e Álvaro Pereira Jr., responsável pela implementação do site G1 e editor-chefe do Fantástico em São Paulo. O tema será Jornalismo on-line: o impacto da Internet sobre o jornalismo investigativo, em meio à expansão do jornalismo online e à transformação da mídia tradicional.

Da América Latina, virão Carlos Eduardo Huertas, da revista colombiana Semana, Daniel Santoro, do jornal argentino Clarín, e Mabel Rehnfeldt, do jornal paraguaio ABC. Na sexta, os três participarão, com Igor Fuser, professor da Faculdade Cásper Líbero, da mesa Jornalismo Investigativo na América Latina. A idéia é traçar um panorama do que se produz hoje em termos de jornalismo investigativo na Colômbia, na Argentina e no Paraguai.

No sábado, Mabel participará com José Maschio, repórter da Agência Folha em Londrina (PR), e Ricardo Galhardo, repórter de O Globo em São Paulo, de seminário sobre A Tríplice Fronteira. O objetivo é discutir como cobrir essa área que, além da tensão de ser vigiada pelos Estados Unidos por suspeita de terrorismo, tem crime organizado, contrabando e inúmeros outros delitos que precisam ser investigados.

Huertas estará numa mesa, no sábado, com Lourival Sant’Anna, repórter especial de O Estado de S. Paulo, e João Paulo Charleaux,, assessor de comunicação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Brasil, para discutir Jornalismo em áreas de risco: conflitos armados internacionais. Santoro também dará, sozinho, na sexta, uma palestra sobre os Fundamentos do Jornalismo Investigativo.

Além deles, estará presente Dean Graber, coordenador do programa do Knight Center for Journalism in the Americas, que participará do seminário Faz-se jornalismo nas rádios comunitárias?. Também estarão na mesa, na sexta, Sérgio Gomes, diretor da Oboré, Cicília Peruzzo, professora do programa de pós-gradução em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, e Geronino Barbosa, coordenador da Rádio Popular de Heliópolis.

A diretora-executiva do Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil), em Washington, Viviana Krsticevic, falará sobre A proteção da liberdade de expressão, com a representante do Cejil no Brasil, Beatriz Affonso. A mesa será na sexta-feira.

Estão abertas as inscrições para o congresso. Clique aqui para ver a grade completa de programação e se inscrever. O custo para o profissional sócio da Abraji (em dia com a anuidade) será de R$ 80,00 e para profissional não sócio, R$ 200,00. Estudantes sócios (também em dia) pagarão R$ 40,00 e não sócios, R$ 110,00. A inscrição no congresso valerá como uma anuidade da Abraji para os não sócios – ou seja, ao se inscrever no evento, o profissional ou estudante já se tornam sócios automaticamente.