- 14.12
- 2007
- 14:53
- Centro Knight para o Jornalismo nas Américas
Centro Knight lança guia gratuito de cultura digital para jornalistas
Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas (Austin) acaba de publicar as edições eletrônicas em português e espanhol do livro Jornalismo 2.0, Como Sobreviver e Prosperar, (Journalism 2.0: How to Survive and Thrive), escrito pelo jornalista norte-americano Mark Briggs.
As edições em português, espanhol e inglês podem ser baixadas, na íntegra e gratuitamente em formato PDF, no endereço http://knightcenter.utexas.edu/journalism20.php.
O livro, que pretende ser um guia de cultura digital na era da informação, é uma iniciativa da Knight Citizen News Network (Rede Knight para Noticias Cidadãs), que fazem parte do J-Lab/Instituto de Jornalismo Interativo da Universidade de Maryland. O autor, Mark Briggs (editor online do jornal The News Tribune, de Tacoma, Washington), apresenta a obra como um manual prático que também incorpora elementos teóricos capazes de dar aos leitores condições de ingressar no mundo do jornalismo digital.
Jornalismo 2.0 explica as características da Web, detalha alguns conceitos básicos como o da Web 2.0, mostra o funcionamento de novos equipamentos eletrônicos (entre eles os iPods, Pen Drives, MP3, telefones celulares e jogos online) destacando sua aplicação no exercício do jornalismo.
Mark Briggs aborda também uma série de temas vinculados aos novos métodos de produção de reportagens na Web, como, por exemplo, técnicas de gravação e edição de áudio digital e podcasts, de captura e edição de imagens digitais (fotografia e vídeo), bem como de produção e narração de roteiros de notícias online.
“Se você deseja realmente aprender como se pratica o jornalismo digital, você vai aprender... Este manual o ajudará a atingir este objetivo, detalhando cada habilidade e cada tecnologia por meio de instruções facilmente compreensíveis e que você poderá colocar em prática imediatamente”, garante Mark, na apresentação do seu livro.
O veterano jornalista e professor universitário Phil Meyer, autor do prefácio da edição em inglês, reafirma o caráter prático e pedagógico da obra. “Você pode usá-la como um livro de receitas. Há receitas atualizadas para todo tipo de questões digitais. Quando o lí, queria parar a todo instante para experimentar alguma coisa. Por exemplo, como configurar um acesso por RSS, converter minhas velhas fitas de áudio em arquivos MP3 ou migrar para o navegador Firefox”, diz o autor do polêmico livro Os Jornais Podem Desaparecer?
Carlos Castilho, o tradutor e autor do prefácio da edição em português, acredita que a importância do livro vai muito além das redações e salas de aula dos cursos de graduação, pois serve também como um guia para pessoas comuns começarem a trabalhar com a informação.
Meyer e Briggs coincidem que, atualmente, os jornalistas devem possuir habilidades múltiplas para poder trabalhar em ambientes digitais em constante mutação, graças às inovações tecnológicas na área da informação.
“A velha máxima de que 'um bom repórter é bom em qualquer lugar' já não é mais tão convincente. Necessitamos de bons repórteres capazes de manejar as ferramentas apropriadas para situações sujeitas à mudanças constantes. Em ambientes como estes, profissionais com habilidades múltiplas serão muito procurados...Um bom repórter será redefinido como aquele que é suficientemente bom em qualquer veículo de comunicação”, diz Meyer.
Mark Briggs, por seu lado, explica que da mesma forma que as habilidades digitais identificam os candidatos aos novos empregos, a falta delas pode apontar os ameaçados de desemprego. “Com mais de três mil empregos eliminados em redações norte-americanas desde o ano 2.000, qualquer um que ainda trabalhe num veículo de comunicação, deve estar procurando novas formas de ser mais útil em sua empresa. Isto se aplica tanto para um jornal, como para revistas ou emissoras de rádio e televisão”, diz.
A publicação em português do livro de Mark Briggs ajudará os profissionais do jornalismo a repensar sua atividade não mais apenas como uma forma de publicar notícias, mas também como um canal para interação ou orientação de leitores. O cidadão, por seu lado, encontra na obra elementos para desenvolver sua responsabilidade informativa na Web, ou seja, como trabalhar a informação dentro de parâmetros compatíveis com as necessidades e interesses da comunidade.
Rosental Calmon Alves, fundador e diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas, em Austin, afirmou que o lançamento das edições em português e espanhol marca uma mudança de estratégia na organização que passará a dedicar-se, prioritariamente, à capacitação de jornalistas na América Latina e Caribe, em tecnologias digitais.
“Este é apenas o início de uma nova etapa no trabalho do Centro Knight. Graças a doações generosas da Fundação John S. and James L. Knight lançaremos, nos próximos anos, outras iniciativas destinadas a ajudar os profissionais do continente em seus esforços para adaptar-se às mudanças impostas pela Revolução Digital”, anunciou Alves.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas foi criado pelo professor Rosental Calmon Alves, da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas, em Austin, em agosto de 2002, graças à uma generosa doação da Fundação John S. and James L. Knight.
J-Lab/Instituto de Jornalismo Interativo da Universidade de Maryland ajuda organizações jornalísticas e cidadãos em geral a usar novas tecnologias de comunicação e criar formas inovadoras que promovam a participação cidadã em atividades públicas. O J-Lab administra também a Knight Citizen News Network e o programa de financiamento de iniciativas em mídia comunitária New Voices.
A Fundação John S. and James L. Knight investe em excelência no jornalismo no mundo inteiro e na promoção social em 26 comunidades norte-americanas, onde os irmãos Knight possuíam jornais. Desde 1950, a Fundação concedeu financiamentos no valor de mais de US$ 300 milhões para promover o jornalismo de qualidade e a liberdade de expressão. A instituição concentra suas atenções em projetos com alto potencial para gerar mudanças e transformações sociais. Para mais detalhes, visite o site www.knightfoundation.org.
As edições em português, espanhol e inglês podem ser baixadas, na íntegra e gratuitamente em formato PDF, no endereço http://knightcenter.utexas.edu/journalism20.php.
O livro, que pretende ser um guia de cultura digital na era da informação, é uma iniciativa da Knight Citizen News Network (Rede Knight para Noticias Cidadãs), que fazem parte do J-Lab/Instituto de Jornalismo Interativo da Universidade de Maryland. O autor, Mark Briggs (editor online do jornal The News Tribune, de Tacoma, Washington), apresenta a obra como um manual prático que também incorpora elementos teóricos capazes de dar aos leitores condições de ingressar no mundo do jornalismo digital.
Jornalismo 2.0 explica as características da Web, detalha alguns conceitos básicos como o da Web 2.0, mostra o funcionamento de novos equipamentos eletrônicos (entre eles os iPods, Pen Drives, MP3, telefones celulares e jogos online) destacando sua aplicação no exercício do jornalismo.
Mark Briggs aborda também uma série de temas vinculados aos novos métodos de produção de reportagens na Web, como, por exemplo, técnicas de gravação e edição de áudio digital e podcasts, de captura e edição de imagens digitais (fotografia e vídeo), bem como de produção e narração de roteiros de notícias online.
“Se você deseja realmente aprender como se pratica o jornalismo digital, você vai aprender... Este manual o ajudará a atingir este objetivo, detalhando cada habilidade e cada tecnologia por meio de instruções facilmente compreensíveis e que você poderá colocar em prática imediatamente”, garante Mark, na apresentação do seu livro.
O veterano jornalista e professor universitário Phil Meyer, autor do prefácio da edição em inglês, reafirma o caráter prático e pedagógico da obra. “Você pode usá-la como um livro de receitas. Há receitas atualizadas para todo tipo de questões digitais. Quando o lí, queria parar a todo instante para experimentar alguma coisa. Por exemplo, como configurar um acesso por RSS, converter minhas velhas fitas de áudio em arquivos MP3 ou migrar para o navegador Firefox”, diz o autor do polêmico livro Os Jornais Podem Desaparecer?
Carlos Castilho, o tradutor e autor do prefácio da edição em português, acredita que a importância do livro vai muito além das redações e salas de aula dos cursos de graduação, pois serve também como um guia para pessoas comuns começarem a trabalhar com a informação.
Meyer e Briggs coincidem que, atualmente, os jornalistas devem possuir habilidades múltiplas para poder trabalhar em ambientes digitais em constante mutação, graças às inovações tecnológicas na área da informação.
“A velha máxima de que 'um bom repórter é bom em qualquer lugar' já não é mais tão convincente. Necessitamos de bons repórteres capazes de manejar as ferramentas apropriadas para situações sujeitas à mudanças constantes. Em ambientes como estes, profissionais com habilidades múltiplas serão muito procurados...Um bom repórter será redefinido como aquele que é suficientemente bom em qualquer veículo de comunicação”, diz Meyer.
Mark Briggs, por seu lado, explica que da mesma forma que as habilidades digitais identificam os candidatos aos novos empregos, a falta delas pode apontar os ameaçados de desemprego. “Com mais de três mil empregos eliminados em redações norte-americanas desde o ano 2.000, qualquer um que ainda trabalhe num veículo de comunicação, deve estar procurando novas formas de ser mais útil em sua empresa. Isto se aplica tanto para um jornal, como para revistas ou emissoras de rádio e televisão”, diz.
A publicação em português do livro de Mark Briggs ajudará os profissionais do jornalismo a repensar sua atividade não mais apenas como uma forma de publicar notícias, mas também como um canal para interação ou orientação de leitores. O cidadão, por seu lado, encontra na obra elementos para desenvolver sua responsabilidade informativa na Web, ou seja, como trabalhar a informação dentro de parâmetros compatíveis com as necessidades e interesses da comunidade.
Rosental Calmon Alves, fundador e diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas, em Austin, afirmou que o lançamento das edições em português e espanhol marca uma mudança de estratégia na organização que passará a dedicar-se, prioritariamente, à capacitação de jornalistas na América Latina e Caribe, em tecnologias digitais.
“Este é apenas o início de uma nova etapa no trabalho do Centro Knight. Graças a doações generosas da Fundação John S. and James L. Knight lançaremos, nos próximos anos, outras iniciativas destinadas a ajudar os profissionais do continente em seus esforços para adaptar-se às mudanças impostas pela Revolução Digital”, anunciou Alves.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas foi criado pelo professor Rosental Calmon Alves, da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas, em Austin, em agosto de 2002, graças à uma generosa doação da Fundação John S. and James L. Knight.
J-Lab/Instituto de Jornalismo Interativo da Universidade de Maryland ajuda organizações jornalísticas e cidadãos em geral a usar novas tecnologias de comunicação e criar formas inovadoras que promovam a participação cidadã em atividades públicas. O J-Lab administra também a Knight Citizen News Network e o programa de financiamento de iniciativas em mídia comunitária New Voices.
A Fundação John S. and James L. Knight investe em excelência no jornalismo no mundo inteiro e na promoção social em 26 comunidades norte-americanas, onde os irmãos Knight possuíam jornais. Desde 1950, a Fundação concedeu financiamentos no valor de mais de US$ 300 milhões para promover o jornalismo de qualidade e a liberdade de expressão. A instituição concentra suas atenções em projetos com alto potencial para gerar mudanças e transformações sociais. Para mais detalhes, visite o site www.knightfoundation.org.