- 04.12
- 2007
- 15:46
- -
Centro de jornalismo investigativo chileno cresce com apoio da iniciativa privada
Mantido com recursos privados e de organizações não-governamentais, o Ciper (Centro de Investigación e Información Periodística) vende, desde junho, reportagens para veículos de comunicação chilenos e de outros países. No site www.ciperchile.cl, o internauta pode ler a versão editada de reportagens vendidas que já foram publicadas e matérias ainda não vendidas.
Entre os seis jornalistas que trabalham na produção de conteúdo do Ciper, está Mónica González, premiada jornalista chilena e idealizadora do projeto, e John Dinges, jornalista norte-americano ex-correspondente do Washington Post no Chile e professor de Jornalismo na Universidade de Columbia.
Pouco mais de 60% do capital inicial foi investido pela Copesa (Consórcio Periodístico de Chile SA), um dos dois grandes grupos de mídia chileno e um dos braços do conglomerado Corp Group. Entre os veículos do grupo estão o jornal La Tercera - que disputa com o El Mercurio a liderança de venda no país - e outros dois jornais, o La Quarta (popular) e o La Hora (gratuito), além da revista Qué Passa e de três rádios. Outra fonte de capital foi composta por instituições internacionais, a principal delas foi a Open Society Foundation, de George Soros, que apóia a Abraji.
De acordo com Mónica González, o grupo Copesa investiu no projeto por acreditar na necessidade do pluralismo e diversidade da mídia, e isso não interfere na independência do Ciper. Segundo a jornalista, não há necessidade de vender ou ceder suas reportagens para veículos do grupo, nem qualquer tipo de interferência no funcionamento do centro.
Além de reportagens, o Ciper tem compromisso com iniciativas que garantam o livre acesso à informações públicas e promove cursos de capacitação aos jornalistas. O projeto tem recursos suficientes para funcionar durante três anos, segundo Mónica. Na sua avaliação, dificilmente ele conseguirá manter-se no futuro apenas com a venda das reportagens.
Os maiores gastos são com salários dos seis jornalistas. A jornalista defende que o faturamento com a venda das reportagens dificilmente cobrirá os custos administrativos, de viagens e de produção para um jornalismo de qualidade.
Na definição do Ciper no site consta "uma instituição independente que desenvolve principalmente reportagens investigativas de acordo com os princípios de qualidade e integridade profissional. Para alcançar tal objetivo, os profissionais do Ciper incorporam às técnicas de reportagem o uso sistemático das leis chilenas que regulamentam o livre acesso a informação, de forma que os documentos obtidos estejam à disposição do público sem restrições".
Entre os seis jornalistas que trabalham na produção de conteúdo do Ciper, está Mónica González, premiada jornalista chilena e idealizadora do projeto, e John Dinges, jornalista norte-americano ex-correspondente do Washington Post no Chile e professor de Jornalismo na Universidade de Columbia.
Pouco mais de 60% do capital inicial foi investido pela Copesa (Consórcio Periodístico de Chile SA), um dos dois grandes grupos de mídia chileno e um dos braços do conglomerado Corp Group. Entre os veículos do grupo estão o jornal La Tercera - que disputa com o El Mercurio a liderança de venda no país - e outros dois jornais, o La Quarta (popular) e o La Hora (gratuito), além da revista Qué Passa e de três rádios. Outra fonte de capital foi composta por instituições internacionais, a principal delas foi a Open Society Foundation, de George Soros, que apóia a Abraji.
De acordo com Mónica González, o grupo Copesa investiu no projeto por acreditar na necessidade do pluralismo e diversidade da mídia, e isso não interfere na independência do Ciper. Segundo a jornalista, não há necessidade de vender ou ceder suas reportagens para veículos do grupo, nem qualquer tipo de interferência no funcionamento do centro.
Além de reportagens, o Ciper tem compromisso com iniciativas que garantam o livre acesso à informações públicas e promove cursos de capacitação aos jornalistas. O projeto tem recursos suficientes para funcionar durante três anos, segundo Mónica. Na sua avaliação, dificilmente ele conseguirá manter-se no futuro apenas com a venda das reportagens.
Os maiores gastos são com salários dos seis jornalistas. A jornalista defende que o faturamento com a venda das reportagens dificilmente cobrirá os custos administrativos, de viagens e de produção para um jornalismo de qualidade.
Na definição do Ciper no site consta "uma instituição independente que desenvolve principalmente reportagens investigativas de acordo com os princípios de qualidade e integridade profissional. Para alcançar tal objetivo, os profissionais do Ciper incorporam às técnicas de reportagem o uso sistemático das leis chilenas que regulamentam o livre acesso a informação, de forma que os documentos obtidos estejam à disposição do público sem restrições".