- 03.05
- 2006
- 12:58
- Rebeca
Casa Branca aperta o cerco a jornalistas, diz NYT
Após levar a cadeia uma repórter que se recusou a revelar sua fonte na Casa Branca e processar funcionários do governo por vazar informaçoes confidenciais a imprensa, a administraçao Bush quer processar jornalistas com base na legislaçao norte-americana que pune crimes de espionagem. É o que afirma reportagem publicada pelo jornal The New York Times no último dia 30 de abril, reproduzida por O Globo no dia seguinte.
Segundo a matéria, no último ano o governo Bush intensificou a pressao sobre a imprensa sob a justificativa de proteger informaçoes consideradas vitais para a segurança nacional. A matéria destaca que o vazamento de informaçoes consideradas sigilosas por funcionários do governo é um fato recorrente na relaçao entre governo e imprensa nos Estados Unidos. Porém, diante da atual política de segurança, jornalistas tem recebido uma avalanche de intimaçoes, criando um "clima judicial" que traz crescente constrangimento a sua atividade.
A reportagem afirma que, embora nao haja precedente da aplicaçao dessas leis contra jornalistas no país, membros do governo Bush tem defendido publicamente seu uso contra repórteres. Para justificar tal cerco, governo e seus aliados afirmam que "todos os caminhos devem ser explorados para assegurar que informaçoes vitais sobre segurança nacional nao caiam nas maos dos inimigos da naçao". Entre os exemplos citados, está uma afirmaçao contida em artigo publicado no mes passado pela revista conservadora Comentary, segundo a qual "A imprensa pode e deve prestar contas por publicar segredos militares em tempos de guerra".
Especialistas ouvidos pelo NYT consideram possível que as leis sobre espionagem possam levar jornais a prestar contas a Justiça sobre suas reportagens. A matéria menciona também resposta do Procurador Geral Alberto R. Gonzáles a um questionamento do senador Republicano John Cornyn - sobre se a revelaçao, pelo "Times", da existencia de um programa de escuta telefônica da Agencia de Segurança Nacional representava potencial violaçao de leis. "Obviamente que nossos promotores vao verificar todas as leis que tenham sido violadas. E se houver provas, vao abrir processos por essas violaçoes", respondeu Gonzáles.
A reportagem menciona ainda o caso recente de órgaos federais, como FBI, que revelam o objetivo de usar as leis para reaver documentos considerados secretos - os "classified documents". A reportagem avalia que, se a Casa Branca trilhar este caminho, "poderia obter um instrumento que alteraria completamente o equilíbrio de poder entre governo e imprensa".
Segundo a matéria, no último ano o governo Bush intensificou a pressao sobre a imprensa sob a justificativa de proteger informaçoes consideradas vitais para a segurança nacional. A matéria destaca que o vazamento de informaçoes consideradas sigilosas por funcionários do governo é um fato recorrente na relaçao entre governo e imprensa nos Estados Unidos. Porém, diante da atual política de segurança, jornalistas tem recebido uma avalanche de intimaçoes, criando um "clima judicial" que traz crescente constrangimento a sua atividade.
A reportagem afirma que, embora nao haja precedente da aplicaçao dessas leis contra jornalistas no país, membros do governo Bush tem defendido publicamente seu uso contra repórteres. Para justificar tal cerco, governo e seus aliados afirmam que "todos os caminhos devem ser explorados para assegurar que informaçoes vitais sobre segurança nacional nao caiam nas maos dos inimigos da naçao". Entre os exemplos citados, está uma afirmaçao contida em artigo publicado no mes passado pela revista conservadora Comentary, segundo a qual "A imprensa pode e deve prestar contas por publicar segredos militares em tempos de guerra".
Especialistas ouvidos pelo NYT consideram possível que as leis sobre espionagem possam levar jornais a prestar contas a Justiça sobre suas reportagens. A matéria menciona também resposta do Procurador Geral Alberto R. Gonzáles a um questionamento do senador Republicano John Cornyn - sobre se a revelaçao, pelo "Times", da existencia de um programa de escuta telefônica da Agencia de Segurança Nacional representava potencial violaçao de leis. "Obviamente que nossos promotores vao verificar todas as leis que tenham sido violadas. E se houver provas, vao abrir processos por essas violaçoes", respondeu Gonzáles.
A reportagem menciona ainda o caso recente de órgaos federais, como FBI, que revelam o objetivo de usar as leis para reaver documentos considerados secretos - os "classified documents". A reportagem avalia que, se a Casa Branca trilhar este caminho, "poderia obter um instrumento que alteraria completamente o equilíbrio de poder entre governo e imprensa".