- 18.02
- 2005
- 13:27
- MarceloSoares
Banco de dados chega a 1200 nomes
O banco de dados sobre o crime organizado criado pela Abraji chega a 1200 nomes, depois de um ano de atualizações. Pela primeira vez, o arquivo inclui indiciados por grilagem de terras, em duas operações, no Pará e em Tocantins. A operação mais recente, apelidada “Terra Nostra”, tem 15 acusados de envolvimento no arquivo, incluíndo o líder do grupo, Luiz Carlos Fagundes, que já foi segurança de um candidato derrotado à prefeitura de Bandeirantes (TO). Os dados estão disponíveis para Excel e para Access (compactado devido ao tamanho).
Nos últimos dias também foram fichados quatro advogados presos na operação “Big Brother”, coordenada pela Polícia Federal em Curitiba. O grupo é acusado de fraudar documentos para obter o pagamento de títulos da dívida pública da Petrobrás, Eletrobrás e Banco do Brasil. Entre novembro e dezembro, a PF também divulgou os nomes de 14 integrantes do escândalo de fraude envolvendo o grupo frigorífico Margem. A polícia calcula que as sonegações de impostos e de contribuições previdenciárias da rede somariam R$ 150 milhões. Fraudes ao INSS também aparecem no banco de dados, com a prisão de nove integrantes da quadrilha supostamente chefiada por Álvaro Marçal Mendonça, procurador-chefe do INSS no Mato Grosso preso em novembro.
Outro bando disponível para consulta tem 15 envolvidos e foi descoberto através da operação “Predador”, desencadeada no final de janeiro, que investigou desvio de recursos públicos do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Composto por diversos funcionários públicos e ex-presidentes de conselhos regionais, o grupo pode ter desviado mais de R$ 50 milhões no período entre 1998 e 2003.
Disponível apenas para sócios da Abraji na seção Biblioteca, o banco de dados é atualizado pela monitora Carolina Hungria. Ele inclui dados sobre indivíduos presos ou acusados de envolvimento com o crime organizado. Como a fonte das inclusões na base de dados é a Polícia Federal ou o noticiário dos jornais, é importante lembrar que decisões judiciais posteriores podem alterar o status dos incluídos. A maioria ainda não recebeu condenação definitiva. Verifique antes de usar.
Vale lembrar que os registros do BD da Abraji não têm representatividade estatística (ao menos por enquanto) para se fazer inferências sobre o crime organizado e o tráfico no país.
Nosso objetivo é que os jornalistas que passem a usar o BD ajudem a Abraji a melhorá-lo, complementando as informações e incluindo novos registros. Caso você tenha utilizado o banco de dados para fazer alguma reportagem, envie-a para nós e o caso será divulgado em nosso website.
Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para Carol Hungria ([email protected]), para o diretor de CAR da Abraji, José Roberto de Toledo ([email protected]), ou para o gerente executivo da associação, Marcelo Soares ([email protected]).
Nos últimos dias também foram fichados quatro advogados presos na operação “Big Brother”, coordenada pela Polícia Federal em Curitiba. O grupo é acusado de fraudar documentos para obter o pagamento de títulos da dívida pública da Petrobrás, Eletrobrás e Banco do Brasil. Entre novembro e dezembro, a PF também divulgou os nomes de 14 integrantes do escândalo de fraude envolvendo o grupo frigorífico Margem. A polícia calcula que as sonegações de impostos e de contribuições previdenciárias da rede somariam R$ 150 milhões. Fraudes ao INSS também aparecem no banco de dados, com a prisão de nove integrantes da quadrilha supostamente chefiada por Álvaro Marçal Mendonça, procurador-chefe do INSS no Mato Grosso preso em novembro.
Outro bando disponível para consulta tem 15 envolvidos e foi descoberto através da operação “Predador”, desencadeada no final de janeiro, que investigou desvio de recursos públicos do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Composto por diversos funcionários públicos e ex-presidentes de conselhos regionais, o grupo pode ter desviado mais de R$ 50 milhões no período entre 1998 e 2003.
Disponível apenas para sócios da Abraji na seção Biblioteca, o banco de dados é atualizado pela monitora Carolina Hungria. Ele inclui dados sobre indivíduos presos ou acusados de envolvimento com o crime organizado. Como a fonte das inclusões na base de dados é a Polícia Federal ou o noticiário dos jornais, é importante lembrar que decisões judiciais posteriores podem alterar o status dos incluídos. A maioria ainda não recebeu condenação definitiva. Verifique antes de usar.
Vale lembrar que os registros do BD da Abraji não têm representatividade estatística (ao menos por enquanto) para se fazer inferências sobre o crime organizado e o tráfico no país.
Nosso objetivo é que os jornalistas que passem a usar o BD ajudem a Abraji a melhorá-lo, complementando as informações e incluindo novos registros. Caso você tenha utilizado o banco de dados para fazer alguma reportagem, envie-a para nós e o caso será divulgado em nosso website.
Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para Carol Hungria ([email protected]), para o diretor de CAR da Abraji, José Roberto de Toledo ([email protected]), ou para o gerente executivo da associação, Marcelo Soares ([email protected]).