• 21.12
  • 2012
  • 15:33
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Ano novo, livro novo: Abraji sorteia "Reportagem, pesquisa e investigação" para associados

Por meio de sorteio exclusivo para associados em dia com sua anuidade, a Abraji dará dois exemplares do livro "Reportagem, pesquisa e investigação" - um profissional e um estudante serão contemplados. É um presente de ano novo para quem ajuda a fazer a Associação e a torná-la mais forte a cada ano!

Para concorrer, os associados devem acessar um formulário on-line, preencher seus dados e responder a uma pergunta rápida: "Que jornalista brasileiro radicado nos EUA é considerado o padrinho da Abraji?". Serão aceitas inscrições até 5 de janeiro de 2013, às 23h59. O resultado será divulgado em 7 de janeiro.

Os livros foram gentilmente cedidos pelo professor e sócio da Abraji Samuel Lima, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que o organizou junto com Rogério Christofoletti, também professor. O volume reúne textos de profissionais em atividade nas redações e pesquisadores e professores universitários de jornalismo, oferecendo uma integração importante de reflexão e prática. É resultado dos debates realizados no 2º Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação em Jornalismo (Bapijor), realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC e pelo Observatório da Ética Jornalística (objETHOS).

Dois diretores da Abraji, James Alberti (RPCTV) e Luciana Kraemer (Unisinos), estão entre os autores, além da premiada Daniela Arbex (Tribuna de Minas), Leandro Fortes (autor do livro "Jornalismo Investigativo") e Sandra Crucianelli (International Center for Journalism).

Ainda não é associado? Clique aqui e filie-se!

 

Trechos

Métodos de pesquisa e investigação (Daniela Arbex)

"Dedicação e vontade irresistível de fazer da nossa profissão um instrumento de mudança do cenário social estão entre os ´segredos´ de uma boa investigação jornalística. (…) a investigação exige renovação diária do esforço de apurar e compromisso social (…)"

 

Oncotô? Doncovim? Proncovô? (Mylton Severiano)

"O jornalismo, porém, não morre e se faz com a ferramenta disponível - o papel de imprensa, o livro, o éter, o vídeo, o tuíte. Viverá, disse Hannah Arednt, enquanto houver gente disposta a dizer o que acontece. Ou seja, enquanto a humanidade estiver aí"

 

O repórter, o pesquisador e a apuração (Francisco José Castilhos Karam)

"A cada perseguição de jornalistas, parece corresponder um mérito, o de desafiar poderes e certeza; o de expor dados ocultos relevantes socialmente… O problema central é quando o jornalista deixar de expor dados por temor de processos ou por conveniência ou vantagens pessoais. Ou quando deixa de ser a voz da dúvida e passa a ser o porta-voz do poder ou da empresa que quer ocultar dados relevantes."

 

Risco jornalístico - uma questão de direitos humanos (Luciana Kraemer)

"Quando um profissional de imprensa é assassinado fere-se mortalmente o indivíduo, mata-se de dor a família e os amigos dele. Do ponto de vista coletivo o prejuízo fica ainda mais difícil de mensurar. Para os jornalistas do entorno à do profissional violado a mensagem é ostensiva: é isso que ocorre quando se investiga o poder (tema de maior risco). Para os demais cidadãos, (…) a reação frequente é a de paralisia por medo, apatia, menos participação na vida pública, conformismo com as estruturas."

 

Um pouco de sol para o Paraná (James Alberti)

"Levando-se em conta a afirmação de Brandeis (´a luz do sol é o melhor desinfetante´), a série "Diários Secretos" foi um pouco de sol para o Paraná. Em meio a descrença, acabou se tornando um leve sopro de esperança, que acalentou a alma de milhares de paranaenses."

 

Jornalismo investigativo e método de pesquisa indiciária (Samuel Lima)

"Uma reflexão sobre a reportagem investigativa, como gênero nobre do jornalismo, deve levar em conta o diálogo entre o fazer empírico e teorias que buscam, no terreno epistemológico, dar conta desta forma social de conhecimento imprescindível à construção da sociedade democrática contemporânea"

 

 

Assinatura Abraji