- 15.07
- 2005
- 12:02
- MarceloSoares
Abraji promove curso de jornalismo cultural
A Abraji promove, nos dias 6 e 13 de agosto (sábados), um curso sobre jornalismo cultural, com o jornalista Alex Antunes e convidados. No curso, será abordado o histórico e o momento atual dessa área do jornalismo. Também será discutido o potencial para reportagens investigativas na área de cultura e serão apresentadas ferramentas para cobrir melhor o que ocorre na área cultural.
O curso ocorrerá na sede da Abraji (Rego Freitas, 454/8º andar - São Paulo), das 9h às 18h. As vagas são limitadas a 40 alunos, sendo 15 vagas reservadas para estudantes.
A taxa de inscrição será de R$ 100 para sócios da Abraji em dia com a anuidade e de R$ 150 para não-sócios. O pagamento é antecipado. Escreva para [email protected] enviando seus dados, para saber sobre os procedimentos de depósito. Você também pode preencher este formulário.
Para mais informações, telefone para (11) 3214-3766, ramal 205.
Confira abaixo um breve currículo do ministrante e o programa do curso:
Alex Antunes, 45 anos, editou a revista Bizz, criou a revista Set e escreveu para as editorias de cultura da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Veja, além de colaborar para outros veículos, como o Jornal do Commercio (Recife). Seu primeiro romance, “A Estratégia de Lilith” (Conrad), está sendo adaptado para o cinema. Também é produtor musical, tendo produzido álbuns como os discos-tributo a Arnaldo Baptista e a Luiz Gonzaga, além de festivais voltados à memória e renovação da musica brasileira, como “Com:Tradição” e “3 Trios, 1000 Sons”.
Programa do curso:
O curso pretende analisar as possibilidades do jornalismo investigativo cultural, em meio a uma crise de qualidade e credibilidade do jornalismo cultural em geral. A área, que passou por um grande desenvolvimento ao longo dos anos 80, e tem uma forte inserção na história do jornalismo brasileiro, hoje está marcada pelo atrelamento aos interesses dos lobbies de divulgação de produtos culturais, e passa por uma retração no espaço publicado e no impacto no noticiário.
Os temas serão abordados ao longo de dois dias de exposição e de discussão, com diferentes convidados, sendo parte do último dia dedicada às ferramentas e técnicas de apuração que propiciam a retomada de práticas jornalisticamente saudáveis na área da cultura.
1. HISTÓRIA, CRISE
a. O jornalismo cultural no Brasil e o reconhecimento de uma “identidade nacional”
b. Os anos 60 e 70: a cultura de resistência sob a ditadura e as grandes reportagens
c. Os anos 80: a contracultura no Brasil, um impacto retardado e adulterado
d. A disseminação das publicações culturais segmentadas: crítica vs. reportagem
e. O jornalismo “gonzo”, a “cultura de fanzine” e o colapso da reportagem isenta
f. Retração econômica e impacto nos veículos culturais
g. O livro-reportagem substitui as reportagens de fôlego?
h. Na contramão da inércia: exemplos da grande reportagem cultural hoje
2. CRISE, PERSPECTIVAS
i. A colapso da indústria cultural e a cegueira da reportagem
j. Assessorias de imprensa: uma relação promíscua
k. A cultura eletrônica: fragmentação e simultaneidade
l. Novos modelos para o jornalismo investigativo cultural
m. A internet como meio e mensagem
n. Ainda há papel para os grandes veículos?
o. Ferramentas para uma apuração mais aprofundada
O curso ocorrerá na sede da Abraji (Rego Freitas, 454/8º andar - São Paulo), das 9h às 18h. As vagas são limitadas a 40 alunos, sendo 15 vagas reservadas para estudantes.
A taxa de inscrição será de R$ 100 para sócios da Abraji em dia com a anuidade e de R$ 150 para não-sócios. O pagamento é antecipado. Escreva para [email protected] enviando seus dados, para saber sobre os procedimentos de depósito. Você também pode preencher este formulário.
Para mais informações, telefone para (11) 3214-3766, ramal 205.
Confira abaixo um breve currículo do ministrante e o programa do curso:
Alex Antunes, 45 anos, editou a revista Bizz, criou a revista Set e escreveu para as editorias de cultura da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Veja, além de colaborar para outros veículos, como o Jornal do Commercio (Recife). Seu primeiro romance, “A Estratégia de Lilith” (Conrad), está sendo adaptado para o cinema. Também é produtor musical, tendo produzido álbuns como os discos-tributo a Arnaldo Baptista e a Luiz Gonzaga, além de festivais voltados à memória e renovação da musica brasileira, como “Com:Tradição” e “3 Trios, 1000 Sons”.
Programa do curso:
O curso pretende analisar as possibilidades do jornalismo investigativo cultural, em meio a uma crise de qualidade e credibilidade do jornalismo cultural em geral. A área, que passou por um grande desenvolvimento ao longo dos anos 80, e tem uma forte inserção na história do jornalismo brasileiro, hoje está marcada pelo atrelamento aos interesses dos lobbies de divulgação de produtos culturais, e passa por uma retração no espaço publicado e no impacto no noticiário.
Os temas serão abordados ao longo de dois dias de exposição e de discussão, com diferentes convidados, sendo parte do último dia dedicada às ferramentas e técnicas de apuração que propiciam a retomada de práticas jornalisticamente saudáveis na área da cultura.
1. HISTÓRIA, CRISE
a. O jornalismo cultural no Brasil e o reconhecimento de uma “identidade nacional”
b. Os anos 60 e 70: a cultura de resistência sob a ditadura e as grandes reportagens
c. Os anos 80: a contracultura no Brasil, um impacto retardado e adulterado
d. A disseminação das publicações culturais segmentadas: crítica vs. reportagem
e. O jornalismo “gonzo”, a “cultura de fanzine” e o colapso da reportagem isenta
f. Retração econômica e impacto nos veículos culturais
g. O livro-reportagem substitui as reportagens de fôlego?
h. Na contramão da inércia: exemplos da grande reportagem cultural hoje
2. CRISE, PERSPECTIVAS
i. A colapso da indústria cultural e a cegueira da reportagem
j. Assessorias de imprensa: uma relação promíscua
k. A cultura eletrônica: fragmentação e simultaneidade
l. Novos modelos para o jornalismo investigativo cultural
m. A internet como meio e mensagem
n. Ainda há papel para os grandes veículos?
o. Ferramentas para uma apuração mais aprofundada