• 06.06
  • 2014
  • 10:35
  • Abraji

Abraji lança manual de segurança para cobertura de protestos

A Abraji disponibiliza para download a partir de hoje  (6.jun.2014) seu "Manual de Segurança para Cobertura de Protestos" (link no final deste texto). O guia foi elaborado a partir de entrevistas com repórteres agredidos, presos ou hostilizados durante os protestos que tomaram as ruas a partir de junho de 2013. 

Além dessa experiência recente com a violência em manifestações, o manual da Abraji também compila recomendações de diversos manuais internacionais para situações de passeatas e manifestações. A publicação está em PDF e foi desenhada especialmente para ser lida em dispositivos móveis.

O objetivo do manual, que sai também na versão em inglês (uma versão em espanhol está prevista), é oferecer informações úteis para que jornalistas se protejam e tentem evitar ser agredidos durante a cobertura de protestos. Desde maio do ano passado, a Abraji contabilizou mais de 170 casos de violações contra jornalistas.

As versões em inglês e espanhol do guia são especialmente relevantes na medida em que alertam profissionais estrangeiros para especificidades do Brasil. Violência policial contra comunicadores e hostilidade de manifestantes contra repórteres da grande imprensa podem surpreender os correspondentes. O manual foi redigido pela jornalista Clarinha Glock e editado pelo jornalista João Paulo Charleaux.


NOTA

Este é um manual puramente indicativo, que contém “dicas” de segurança. Foi elaborado com base em protocolos internacionais e em entrevistas com repórteres agredidos, hostilizados ou presos em protestos recentes no Brasil.

As “dicas” devem ser lidas como quem ouve colegas que passaram por situações semelhantes às que o repórter pode vir a enfrentar - mas sempre deve-se ter em mente que não há regras universais que valem para todas as situações.

Este manual pode até ajudar o repórter a diminuir sua exposição ao risco, mas jamais vai eliminá-lo. Este manual, portanto, não substitui o bom senso e nem esgota as situações de risco. Cada um é, em última análise, responsável por suas decisões e atitudes, que devem se adaptar às circunstâncias de cada situação. Por isso, a primeira e principal decisão do repórter é se ele se sente apto a aceitar a pauta que lhe deram.


Declaro que li a nota acima.

Assinatura Abraji