- 24.08
- 2006
- 12:09
- toledo
Abraji exige rigor na apuração de crimes contra jornalistas
Nota oficial
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - Abraji - manifesta sua indignação e sua preocupação com as ameaças à repórter Maria Mazzei, do jornal carioca "O Dia". Em reportagens publicadas a partir do dia 13 de maio, a repórter revelou como agem os envovidos na chamada "Máfia dos corpos". As reportagens revelaram um esquema de fraudes em seguros a partir da venda de falsos atestados de óbito e da comercialização de corpos. Uma fraude que, segundo a matéria, chega a ocorrer dentro do Instituto Médico-Legal. Desde a publicação da primeira reportagem que a jornalista e alguns de seus parentes têm sido vítima de ameaças. A situação chegou a tal ponto que a direção do jornal tomou a iniciativa de levar a repórter e sua família para um local seguro, sob escolta da Polícia Militar. Mesmo assim, a repórter voltou a ser ameaçada. Apesar de as ameaças terem sido registradas, até agora - mais de três meses depois da primeira reportagem ter sido publicada -, a polícia, de acordo com a direção do jornal, ainda não prendeu nenhum dos crimininosos.
A Abraji protesta contra mais essa ameaça ao livre exercício do direito de informar, se solidariza com Maria Mazzei e sua família, e exige das autoridades um maior rigor na apuração de crimes que atingem jornalistas e, em conseqüência, a toda sociedade.
Diretoria da Abraji
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - Abraji - manifesta sua indignação e sua preocupação com as ameaças à repórter Maria Mazzei, do jornal carioca "O Dia". Em reportagens publicadas a partir do dia 13 de maio, a repórter revelou como agem os envovidos na chamada "Máfia dos corpos". As reportagens revelaram um esquema de fraudes em seguros a partir da venda de falsos atestados de óbito e da comercialização de corpos. Uma fraude que, segundo a matéria, chega a ocorrer dentro do Instituto Médico-Legal. Desde a publicação da primeira reportagem que a jornalista e alguns de seus parentes têm sido vítima de ameaças. A situação chegou a tal ponto que a direção do jornal tomou a iniciativa de levar a repórter e sua família para um local seguro, sob escolta da Polícia Militar. Mesmo assim, a repórter voltou a ser ameaçada. Apesar de as ameaças terem sido registradas, até agora - mais de três meses depois da primeira reportagem ter sido publicada -, a polícia, de acordo com a direção do jornal, ainda não prendeu nenhum dos crimininosos.
A Abraji protesta contra mais essa ameaça ao livre exercício do direito de informar, se solidariza com Maria Mazzei e sua família, e exige das autoridades um maior rigor na apuração de crimes que atingem jornalistas e, em conseqüência, a toda sociedade.
Diretoria da Abraji