O projeto CTRL+X, concebido originalmente como "Eleição Transparente" em 2014, foi uma resposta da Abraji à percepção de que os casos de censura judicial aumentavam no Brasil. Era necessário criar uma base de dados organizada e confiável para conseguir aferir o tamanho do impacto dos pedidos de remoção de conteúdo por políticos e partidos.
No início, a base de dados era abastecida apenas por advogados das empresas de mídia e de tecnologia. O foco eram apenas as ações na Justiça Eleitoral. A partir de 2015, o projeto ganhou corpo: foi rebatizado como Ctrl+X e passou a abranger também os processos tramitando na Justiça comum. O sistema de abastecimento da base também mudou, e uma pesquisadora deu início a buscas ativas nas bases de dados de tribunais brasileiros, triando as ações que pediam remoções de conteúdo. Hoje parte do trabalho é realizado por um sistema automatizado de buscas, o Parsehub, e a equipe do projeto faz apenas a triagem dos resultados encontrados.
Os dados coletados ficam disponíveis para consulta no site do projeto. O usuário pode navegar em um infográfico interativo, filtrar informações e fazer o download do conteúdo em planilhas.
O projeto Ctrl+X é financiado pelo Google.